Feira de Santana / patrimônio histórico / IPAC reforça compromisso com preservação do patrimônio histórico em Feira de Santana

O papel do IPAC é exatamente esse: preservar o nosso patrimônio material e, com ele, a nossa história.

Feira de Santana / patrimônio histórico / IPAC reforça compromisso com preservação do patrimônio histórico em Feira de Santana
📸Luiz Santos

O diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Marcelo Lemos, destacou  o papel da instituição na preservação dos bens materiais em Feira de Santana, com foco em ações que garantam a manutenção da originalidade das estruturas tombadas, como o santuário religioso atualmente em processo de reforma.


“Essa é uma obra que precisa ser olhada com muito carinho, por conta da história que o santuário carrega para Feira de Santana. O papel do IPAC é exatamente esse: preservar o nosso patrimônio material e, com ele, a nossa história. Quando falamos em patrimônio, não é apenas a edificação. É tudo o que ela representa para a memória coletiva”, afirmou.


Marcelo enfatizou que uma das maiores preocupações nas intervenções realizadas pelo IPAC é a de manter a originalidade dos prédios históricos. “Às vezes, uma intervenção emergencial pode comprometer essa preservação. Por isso, é fundamental o cuidado em cada etapa. Tivemos aqui um grande parceiro, o padre Júlio, que compreendeu essas nuances. Trabalhamos pari passu, analisando os materiais e cada passo do que seria feito para não comprometer a essência do santuário”, explicou.


Atualmente, Feira de Santana possui 16 bens tombados sob responsabilidade do IPAC. Entre eles, o painel de Lenho Braga, localizado na rodoviária, e o casarão da Santa Casa. “Esses patrimônios materiais precisam ser vistos como responsabilidade compartilhada. O tombamento não transfere a posse ao Estado, mas sim a obrigação de fiscalizar e garantir a preservação. Os verdadeiros detentores desses bens devem caminhar junto com o poder público”, reforçou.


Questionado sobre novas intervenções na cidade, o diretor do IPAC revelou que existem outras demandas em análise, como a Igreja dos Remédios, mas lembrou que o instituto trabalha conforme a prioridade e necessidade apresentadas. “O Estado tem mais de 200 patrimônios tombados e, por isso, atuamos sob demanda. Para avançarmos com as ações, é fundamental fortalecer parcerias entre o governo estadual, a iniciativa privada e a sociedade civil. Só assim a política de patrimônio será realmente eficaz.”



Informações de Onildo Rodrigues

Por: Mayara Nailanne

Comentários (0)