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Cidadania | Violência no trânsito | Comércio de Feira de Santana defende união para reduzir mortes no trânsito

Presidente do Sicomércio destaca impacto humano e econômico dos acidentes e propõe ações conjuntas com poder público e sociedade

Cidadania | Violência no trânsito | Comércio de Feira de Santana defende união para reduzir mortes no trânsito
📸Onildo Rodrigues

Representando o setor produtivo de Feira de Santana, o presidente do Sindicato do Comércio (Sicomércio/SICOMFS), Marco Silva, participou do 1º Fórum sobre Violência no Trânsito e reforçou a necessidade de ações imediatas para enfrentar o alto número de acidentes e mortes na cidade.

Presidente do Sindicato do Comércio Marco Silva 📸Onildo Rodrigues 

Segundo ele, a motivação para o evento surgiu após visitas ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), onde foi possível constatar de perto o impacto diário dos acidentes de trânsito.

“É um equipamento fantástico, de portas abertas, mas o impacto do trânsito ali é gigantesco. Impacto econômico, sim, mas principalmente impacto de vidas. Em finais de semana, o ambiente se assemelha a um cenário de guerra: pessoas morrem, famílias ficam despedaçadas e outras carregam sequelas irreversíveis”, afirmou.

Marco Silva destacou que o fórum representa um primeiro chamamento da sociedade civil organizada, reunindo empresários, imprensa, classe política e órgãos públicos para enfrentar o problema de forma coletiva.

“Precisávamos fazer alguma coisa. A ideia é sair daqui com linhas mestras de trabalho para mudar essa realidade. Se cada ente fizer um pouco — melhorar sinalização, fiscalização e educação — é possível salvar vidas e melhorar a qualidade de vida da população”, ressaltou.

Diretrizes e participação popular

Durante o evento, o presidente do Sicomércio anunciou que as discussões resultarão em um documento com diretrizes práticas, que deverá ser apresentado à população no início de 2026.

“A proposta é que esse movimento seja aberto à população. No dia 3 de março de 2026, queremos apresentar resultados práticos, mostrando que vale a pena mudar comportamentos no trânsito. No fundo, estamos falando de cidadania”, explicou.

Ele reforçou que a responsabilização não deve ser vista como apontamento de culpados, mas como um compromisso coletivo.

Infraestrutura, fiscalização e cultura no trânsito

Marco Silva também comentou as queixas de motociclistas e motoentregadores sobre buracos e falta de manutenção das vias, destacando que a Prefeitura já participa das discussões.

“A Prefeitura está representada, com secretários e superintendência de trânsito. Há recursos sendo alocados para melhorar pavimentação, sinalização e fiscalização. A fiscalização é fundamental, porque, infelizmente, muitas vezes o aprendizado vem pela dor ou pelo bolso, mas salva vidas”, pontuou.

Para o dirigente, Feira de Santana precisa consolidar uma cultura de trânsito mais humana, inclusive para quem visita a cidade.

“Quando viajamos para cidades como Brasília e vemos o respeito à faixa de pedestres, achamos bonito e moderno. Por que não aplicar isso aqui? Feira sempre foi uma cidade líder. Se decidir fazer, faz”, concluiu.

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