Feira de Santana | Pessoas desaparecidas | Central Municipal atua na localização de pessoas desaparecidas em Feira de Santana
Criada por lei municipal, a Central de Pessoas Desaparecidas oferece cadastro online, apoio às famílias e integração com órgãos de segurança e assistência social.
Hoje vamos falar sobre um tema sensível, mas de extrema importância: o desaparecimento de pessoas. Feira de Santana conta com uma Central Municipal de Pessoas Desaparecidas, setor responsável por reunir informações, cadastrar casos e auxiliar as famílias na busca por entes queridos. À frente do serviço está Sandro Ricardo, que destacou como funciona o atendimento.
“A Central existe desde 2017, criada pela Lei nº 788. Ela tem a finalidade de reunir os marcos normativos que resguardam os direitos humanos de crianças, adolescentes, adultos e idosos, aprimorando os serviços com a criação de um cadastro municipal de pessoas desaparecidas”, explicou Sandro.
O cadastro pode ser feito de forma simples no site da Prefeitura de Feira de Santana (www.feiradesantana.ba.gov.br). Na aba “Pessoas Desaparecidas”, o cidadão pode consultar fotos e informações de pessoas procuradas, além de registrar novos casos.
Segundo Sandro, o primeiro passo para cadastrar uma pessoa desaparecida é registrar o boletim de ocorrência em uma delegacia. Com o documento em mãos, o familiar pode preencher o cadastro online e, em seguida, comparecer à Secretaria de Desenvolvimento Social para assinar o termo de autorização que permite a divulgação da foto.
“Esses dados levam em conta o sigilo das informações pessoais, tanto de quem cadastra quanto da pessoa desaparecida. Apenas informações básicas são publicadas, e as demais ficam restritas aos órgãos de segurança”, explicou.
Assumindo o setor recentemente, Sandro informou que nenhum novo registro foi feito nas últimas semanas, mas destacou a importância da ferramenta online como apoio à imprensa e às forças de segurança.
“A internet tem um alcance mundial. É uma ferramenta que complementa o trabalho da imprensa e das polícias na localização de pessoas desaparecidas”, afirmou.
Entre os motivos mais comuns dos desaparecimentos, Sandro citou conflitos familiares, situações de saúde mental, como Alzheimer, e casos de pessoas que acabam vivendo em situação de rua.
“Muitas vezes, o desaparecimento está ligado a conflitos dentro da família ou a doenças que causam desorientação. Há também quem deixe o lar e passe a viver nas ruas, e nesse caso o acompanhamento é feito pela Secretaria de Desenvolvimento Social e pela Saúde”, explicou.
Ele reforça que, ao identificar o desaparecimento de um familiar, é fundamental agir rapidamente.
“O primeiro passo é registrar o boletim de ocorrência e comunicar imediatamente à Central Municipal. Quanto mais cedo a informação for compartilhada, maiores são as chances de localização”, alertou.
A Central funciona vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, atuando em parceria com a Polícia Civil e outros órgãos públicos.
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