Feira de Santana | Mega Operação no Rio | Exclusivo: Jovem de Feira de Santana está entre os presos em megaoperação no Rio de Janeiro
Felipe cumpria medida socioeducativa no Centro Zilda Arns, em Feira de Santana, e havia fugido há mais de um ano. Ele foi detido durante a ação contra o Comando Vermelho, que deixou 64 mortos e 81 presos.
															A maior operação policial da história do Rio de Janeiro continua gerando desdobramentos e repercussões em todo o país. Entre os 81 presos na megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, está um jovem natural de Feira de Santana (BA), identificado como Felipe, que cumpria medida socioeducativa na CASE Zilda Arns, unidade localizada no município baiano.
Segundo informações apuradas pelo Conectado News, Felipe era menor de idade quando fugiu da unidade há mais de um ano. Desde então, estava foragido. Agora, já maior de idade, foi preso nesta terça-feira (28) durante a ação contra o Comando Vermelho (CV), uma das principais facções criminosas do país.
Operação histórica e violenta
A operação conjunta das forças de segurança do Rio resultou em 64 mortes — entre elas, quatro policiais — e 81 prisões. Segundo o governo do estado, trata-se da ação mais letal da história fluminense, com 2,5 mil agentes civis e militares mobilizados.
Denominada Operação Contenção, a ação teve como objetivo combater o avanço do Comando Vermelho em territórios da capital e da Região Metropolitana. Durante os confrontos, traficantes reagiram com extrema violência, provocando tiroteios, incêndios em barricadas e ataques com drones.
A cidade do Rio de Janeiro entrou em alerta máximo, com escolas fechadas, transporte público paralisado e unidades de saúde sem funcionamento em algumas regiões.
Desdobramentos e impacto nacional
O caso do jovem baiano preso reforça as preocupações das autoridades quanto ao recrutamento e aliciamento de foragidos de outros estados por organizações criminosas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro informou que os presos serão encaminhados para unidades prisionais de segurança máxima. As investigações continuam para identificar possíveis conexões interestaduais da facção.
A megaoperação, considerada uma das mais violentas e marcantes da história recente do Brasil, segue em destaque na imprensa nacional e internacional.
Fonte: Com informações de Hely Beltrão e Luiz Santos — Conectado News.
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