Saúde | Diagnóstico precoce | Câncer de mama: mamografia deve ser feita a partir dos 40 anos, orienta Femama
Estudo mostra que casos abaixo dos 50 anos são mais agressivos e reforça importância do diagnóstico precoce
															O diagnóstico de câncer de mama em mulheres com menos de 40 anos é raro, mas costuma ser mais agressivo, segundo especialistas. Um novo levantamento, o estudo Amazona III, reacendeu o debate sobre a idade ideal para a realização do exame preventivo.
A pesquisa, realizada em 22 centros de saúde do país, revelou que 43% das mulheres diagnosticadas tinham menos de 50 anos e, entre aquelas abaixo dos 40, 36,9% estavam no estágio 3 da doença, considerado localmente avançado.
Diante desses dados, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) passou a recomendar que a mamografia seja feita a partir dos 40 anos, reduzindo a idade mínima antes indicada pelo Ministério da Saúde, que era de 50 a 69 anos.
A ginecologista Mary Valente destaca que o rastreamento precoce é essencial para aumentar as chances de cura. “O exame agora deve ser feito a partir dos 40 anos. Isso porque ainda temos muitas mulheres acometidas pela doença antes dos 50”, afirma.
A mamografia, feita por meio de radiografia, permite identificar nódulos e lesões não palpáveis, tornando-se uma ferramenta decisiva para o diagnóstico precoce da doença mais letal entre as mulheres brasileiras.
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