CPMI do INSS | Fraudes previdenciárias | CPMI do INSS ouve ex-procurador acusado de receber quase R$ 12 milhões em esquema de descontos indevidos
Virgílio Oliveira Filho, ex-procurador-geral do INSS, e sua esposa, Thaisa Hoffmann, são investigados por envolvimento em operações financeiras suspeitas ligadas a fraudes contra aposentados e pensionistas.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os descontos indevidos em benefícios do INSS vai ouvir, nesta quinta-feira (23), o ex-procurador-geral do instituto, Virgílio Oliveira Filho, e sua esposa, Thaisa Hoffmann.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, Virgílio — atualmente afastado do cargo — teria recebido quase R$ 12 milhões por meio de contas bancárias em nome da esposa. O montante é considerado incompatível com os rendimentos do servidor público e levanta suspeitas de enriquecimento ilícito.
Thaisa Hoffmann é apontada como sócia de empresas que realizavam transações financeiras relacionadas a descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A CPMI busca esclarecer como funcionava o esquema e identificar outros possíveis envolvidos dentro do INSS.
O caso integra uma série de denúncias que motivaram a criação da CPMI, responsável por investigar fraudes que somam bilhões de reais e afetam aposentados de todo o país.
As oitivas ocorrem no Congresso Nacional, em Brasília, e contam com a presença de parlamentares de diferentes partidos. O objetivo é avançar na responsabilização dos agentes públicos e privados envolvidos.
Informações Agência Brasil
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