Futebol | Projeto social | Escolinha de Futebol Mundo Sem Drogas transforma vidas na comunidade da Matinha

Há 10 anos, o projeto liderado por Lourival Jesus, conhecido como professor Louro, utiliza o esporte como ferramenta de inclusão social e prevenção às drogas em Feira de Santana.

A paixão pelo futebol e o desejo de mudar realidades foram a base para o surgimento da Escolinha de Futebol Mundo Sem Drogas, no distrito da Matinha, em Feira de Santana. Idealizada por Lourival Jesus, popularmente chamado de professor Louro, a iniciativa completa 10 anos de história oferecendo a crianças e adolescentes a oportunidade de praticar esporte, ocupar o tempo livre e se afastar do caminho das drogas e da violência.

📸Professor Loro 

Atualmente, a escolinha atende jovens de 7 a 20 anos, todos moradores da comunidade. “O futebol ajuda não só na disciplina, mas também a ocupar a mente, trazendo esperança e mostrando que é possível sonhar em ser jogador profissional ou cidadão de bem”, afirma Lourival.

O projeto já revelou talentos, como Ademir, que começou aos 12 anos na escolinha e hoje atua em equipes regionais, além de outros jovens que tiveram oportunidades em clubes e seleções locais. “Esse é o maior reconhecimento do nosso trabalho: ver vidas transformadas”, destaca o professor Louro.

Apesar das conquistas, a escolinha enfrenta dificuldades, principalmente pela falta de apoio financeiro. O campo utilizado para os treinos foi cedido pela família de Lourival e a manutenção depende de doações da comunidade. Interessados em ajudar podem entrar em contato pelo WhatsApp (75) 99146-4934 ou acompanhar o projeto no Instagram @msdmatinha.

Além do futebol, Lourival sonha em ampliar as ações sociais. “Quero criar um projeto de distribuição de sopa semanal para famílias carentes da região. A fome é uma realidade que ainda precisamos enfrentar.”

O Mundo Sem Drogas se consolidou como referência de cidadania, esporte e solidariedade na Matinha. “Se daqui não sair um jogador profissional, que saiam cidadãos conscientes e longe das drogas”, conclui Lourival.