Saúde | Câncer | Câncer renal deve crescer quase 80% no Brasil até 2050, aponta OMS
Especialistas alertam para impacto do envelhecimento da população, hábitos de vida e maior acesso a diagnósticos; homens têm risco dobrado em relação às mulheres
															LO câncer renal deve ter um crescimento expressivo nas próximas décadas, sobretudo na América Latina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2050, os casos na região aumentem 79,8%. No Brasil, o salto pode chegar a 79,5% no mesmo período.
Entre os fatores de risco estão envelhecimento da população, obesidade, sedentarismo, tabagismo, hereditariedade, além de doenças como diabetes, hipertensão e insuficiência renal crônica. Segundo especialistas, a maior acessibilidade aos exames também contribui para o aumento das notificações.
Apesar dos avanços no diagnóstico, o câncer renal continua sendo uma doença silenciosa, com sintomas que geralmente aparecem em estágios avançados, como fadiga, febre persistente, perda acentuada de peso e sangue na urina. Muitas vezes, o tumor é descoberto em exames de rotina.
Não há programa específico de rastreio, mas novas técnicas, como a análise de DNA tumoral no sangue, têm ajudado na detecção precoce. “Pode ser indicado que pessoas do grupo de risco realizem o teste uma vez ao ano”, explica o oncologista Ramon Andrade de Mello, da UNINOVE.
Quando identificado no início, o tratamento geralmente se resume à cirurgia, com preservação parcial do rim. Em casos avançados, pode ser necessária a retirada completa do órgão, além de terapias complementares como quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo.
📌 Fontes: OMS, CNN Brasil, especialistas do Einstein Hospital Israelita (Goiânia) e Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
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