Saúde: Tratamento Fora do Domicílio | Piso da enfermagem | Secretário Rodrigo Matos esclarece sobre transporte sanitário e pagamento de profissionais da saúde em Feira
Subtítulo: Durante entrevista, o gestor detalhou a regulamentação do Tratamento Fora do Domicílio (TFD), explicou as dificuldades estruturais da frota de veículos e respondeu a questionamentos sobre o pagamento de retroativos e atendimentos oftalmológicos.
															O secretário municipal de Saúde de Feira de Santana, Rodrigo Matos, concedeu entrevista nesta sexta-feira (22) e esclareceu pontos importantes relacionados à assistência em saúde no município.
Um dos temas em destaque foi a regulamentação do Tratamento Fora do Domicílio (TFD), previsto por portaria federal, que garante transporte sanitário a pacientes quando o tratamento necessário não está disponível no município. Segundo Matos, a medida busca dar transparência ao processo, evitar desvios de finalidade e garantir segurança aos usuários.
“Não posso autorizar que um ônibus saia sem condições de segurança. Prefiro lamentar a ausência de um paciente em consulta a colocar em risco vidas na estrada”, afirmou. Ele lembrou que a frota encontrada era antiga e deficiente, mas destacou que já foram adquiridas ambulâncias e veículos menores, além de aberta licitação para novos ônibus, embora o primeiro pregão tenha sido deserto.
O secretário também comentou sobre os pagamentos dos profissionais da saúde. Ele disse que, embora os salários estejam em dia desde o início da gestão, houve atrasos no repasse federal do piso da enfermagem, situação que, segundo ele, foi solucionada após negociação jurídica e política.
Em relação à denúncia de que servidores da UPA da Queimadinha não teriam recebido retroativos, Matos afirmou que os pagamentos estão sendo feitos de acordo com os valores vinculados ao CPF de cada profissional, conforme critérios definidos pelo Ministério da Saúde.
Outro ponto abordado foi a demanda por consultas oftalmológicas, especialmente entre idosos. Matos explicou que o município realizou mutirões para reduzir filas de exames e consultas, mas reconheceu que algumas áreas, como a oftalmologia, ainda exigem reforço na oferta de serviços.
Para ele, o maior desafio da saúde pública em Feira é equilibrar a demanda reprimida com a necessidade de gestão eficiente: “Não se faz saúde sem planejamento. Nossa meta é dar transparência e estruturar os serviços para que a população saiba quais são seus direitos e como acessá-los”.
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