Comerciantes do Anel de Contorno reclamam de falta de diálogo sobre despejo em Feira

Rosineire Silva de Queiroz critica prazo curto e pede alternativas de indenização ou relocação para trabalhadores afetados pelas obras de duplicação.

Comerciantes do Anel de Contorno reclamam de falta de diálogo sobre despejo em Feira
📸Onildo Rodrigues

A comerciante Rosineire Silva de Queiroz relatou a preocupação dos trabalhadores instalados às margens do Anel de Contorno, em Feira de Santana, diante do prazo de despejo dado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A medida faz parte das obras de duplicação da via, mas, segundo os comerciantes, ocorreu sem diálogo ou apresentação de alternativas.

De acordo com Rosineire, o prazo para saída foi considerado muito curto e sem possibilidade de negociação. “O prazo foi muito curto, sem nenhum diálogo com os comerciantes. Informaram que a retirada seria por conta de segurança, risco de acidente, mas acho que existem outras medidas que poderiam evitar isso”, afirmou.

A comerciante destacou ainda que os investimentos feitos por quem trabalha no local precisam ser considerados. “A gente acredita que deveria haver uma condição de permanência ou, pelo menos, de relocação. Quem sabe até um fundo de apoio ou indenização, já que todos nós fizemos investimentos aqui”, completou.

Os comerciantes aguardam uma nova posição das autoridades e pedem que seja aberta uma negociação para garantir alternativas que não prejudiquem quem depende do trabalho na região para sobreviver.

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