Saúde | Doenças cardiovasculares | Colesterol alto pode aumentar risco de infarto e AVC, alerta cardiologista
Especialista destaca que o colesterol alto é uma doença silenciosa e principal fator de risco controlável para infarto e AVC
O colesterol é essencial para o funcionamento do corpo humano, mas quando está em níveis elevados pode se tornar perigoso. O excesso dessa substância favorece a formação de placas de gordura nas artérias, dificultando a circulação sanguínea e aumentando o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
A cardiologista Viviane Patrícia Cardoso alerta que o colesterol alto é um dos principais fatores de risco controláveis para doenças cardiovasculares, responsáveis pela maior parte das mortes no mundo.
“A principal causa de morte no mundo são as doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. E o principal fator de risco que podemos controlar é o colesterol e os triglicerídeos alterados”, destaca.
Colesterol bom x colesterol ruim
Existem dois tipos principais de colesterol no sangue:
• HDL – conhecido como “bom”, porque ajuda a remover o excesso de gordura.
• LDL – chamado de “ruim”, por se acumular nas artérias e favorecer obstruções.
O equilíbrio entre os dois é fundamental para a saúde do coração.
Histórico familiar e fatores de risco
Segundo a médica, além dos exames de rotina, o risco cardiovascular deve ser avaliado de acordo com o histórico de vida de cada paciente. Casos de infarto ou outras doenças cardíacas em parentes próximos, pressão alta e diabetes são fatores que exigem ainda mais atenção.
“Dependendo do risco, é preciso ser mais criterioso e manter níveis de colesterol ainda mais baixos”, explica a cardiologista.
Quando fazer o exame?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a dosagem de colesterol deve ser feita:
• A partir dos 20 anos: especialmente em pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas.
• A partir dos 40 anos: com maior regularidade, mesmo em quem não apresenta sintomas.
O exame de sangue mede a quantidade total de colesterol em mg/dL. Os valores desejáveis variam conforme idade e fatores de risco individuais.
Doença silenciosa
Viviane Cardoso reforça que o colesterol alto não apresenta sintomas e só pode ser identificado por meio de exames laboratoriais.
“É uma doença silenciosa. A única forma de descobrir os níveis é realizando a dosagem”, alerta.
Fonte: Agência Brasil
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