Política | Conselho de Ética | Cassação de Eduardo Bolsonaro volta à pauta e gera reação de aliados na Bahia
Capitão Alden defende correligionário após PT e PSOL protocolarem pedidos no Conselho de Ética
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou ao centro das discussões políticas após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhar ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar quatro representações protocoladas por PT e PSOL, que pedem a cassação do parlamentar.
Em entrevista ao Portal A TARDE, o deputado baiano Capitão Alden (PL) saiu em defesa do correligionário e classificou o movimento como “mais um episódio de perseguição política”.
Segundo Alden, as acusações carecem de fundamento jurídico:
“As representações apresentadas por partidos como PT e PSOL não se sustentam juridicamente e representam uma distorção do Regimento Interno da Câmara dos Deputados”, afirmou.
O deputado minimizou as acusações de que Eduardo teria agido contra os interesses nacionais ao apoiar sanções impostas pelos Estados Unidos, afirmando que trata-se do “pleno exercício da liberdade de expressão e das prerrogativas parlamentares”.
As acusações contra Eduardo Bolsonaro
• Permanecer nos EUA após o fim da licença parlamentar;
• Articular, junto a autoridades estrangeiras, sanções políticas e econômicas contra o Brasil;
• Atacar o STF e constranger o exercício da Justiça;
• Atuar contra a soberania nacional ao defender medidas internacionais contra autoridades brasileiras.
Contexto internacional
Desde março, Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos, alegando tratar de pautas políticas e econômicas. Ele teria participado de articulações que resultaram em medidas como o tarifaço imposto por Donald Trump e a tentativa de aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes.
Capitão Alden, por sua vez, responsabilizou o presidente Lula (PT) por isolar o Brasil em negociações internacionais:
“O próprio governo Lula que nos isolou diplomaticamente, colocando o país ao lado da China comunista, da ditadura do Irã e de líderes como Putin”, declarou.
Fonte: A Tarde
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