Brasil | Simulação de desastre | Feira de Santana sediará maior simulado de desastres do mundo com presença de cinco países
Evento internacional completa 10 anos e traz como tema central o cenário de guerra e seus impactos nas ações de emergência e segurança pública
Feira de Santana vai sediar, em 2025, a maior edição já realizada do projeto de simulação de desastres integrados, criado há dez anos por Jedson Marques. O evento contará com representantes de cinco países — Emirados Árabes, Portugal, França, Paraguai e Holanda —, além de reunir forças de segurança, equipes do SAMU, Defesa Civil, Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e outras instituições do Brasil.
“A ideia surgiu para treinar e integrar forças de emergência diante de cenários críticos. A primeira edição foi em 2014 e chamou tanta atenção que passou a ser acompanhada por instituições internacionais. A cada nova edição, ganhamos mais destaque, e agora em 2025 vamos fazer o maior evento de todos os tempos”, afirma Jedson Marques.
Com o tema “Guerra”, a edição deste ano propõe debater não apenas conflitos armados entre nações, mas também as guerras urbanas internas — como confrontos entre facções e forças de segurança. “Precisamos saber agir nesses cenários. Treinar, testar equipamentos, identificar falhas, antecipar riscos. É assim que evitamos ser vítimas e conseguimos ajudar a população”, destaca o idealizador.
A proposta foi apresentada na Câmara Municipal de Feira de Santana com o objetivo de ampliar o apoio institucional. Segundo Jedson, o evento já é uma referência global e consolida Feira como um dos polos de conhecimento em gestão de desastres.
“Hoje, a criminalidade evolui com tecnologia e planejamento. A segurança pública também precisa acompanhar essa evolução. Esse projeto ajuda a preparar as instituições para enfrentar ameaças reais, mesmo aquelas que muitos ainda acham improváveis”, pontua.
Além da simulação prática, o encontro terá seminários, oficinas e exposições de equipamentos de ponta usados pelas forças armadas e civis. A organização também espera atrair novos investimentos em tecnologia e capacitação.
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