Economia | Tarifaço | Bahia articula ações para reduzir impactos do tarifaço dos EUA
Secretário Ângelo Almeida destaca atuação do governo estadual e chegada da APEX para ampliar exportações a novos mercados

Durante evento realizado na manhã desta quarta-feira (30), no Centro de Convenções de Feira de Santana, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, detalhou as medidas que estão sendo adotadas para mitigar os impactos do tarifaço de 50% imposto pelo presidente americano Donald Trump a produtos brasileiros.
Em entrevista ao Conectado News, o secretário destacou a articulação do governo baiano para atrair o escritório da APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) ao estado. Segundo ele, a presença da agência permitirá a abertura de novos mercados para os produtos baianos.
“Com a chegada da APEX, temos uma oportunidade concreta de ampliar a presença internacional da nossa produção. Estamos construindo alternativas criativas e negociando acesso a outros mercados. Acredito que superaremos esse desafio”, afirmou Almeida.
Novas estratégias para o agronegócio
O secretário também citou ações específicas voltadas para o setor agropecuário. A ADAB (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia), segundo ele, já está em contato com o Ministério da Agricultura para habilitar produtos que ainda não têm acesso a países da América Latina e Caribe.
“É preciso corrigir distorções. Por exemplo, a manga baiana pode entrar no mercado americano, mas ainda não está credenciada para países como Peru, Bolívia e Colômbia. Estamos trabalhando para mudar isso e garantir mais competitividade e capilaridade à produção baiana”, explicou.
Almeida reforçou que o enfrentamento aos impactos do tarifaço exige um esforço conjunto entre governo, setor produtivo e sociedade civil:
“É um dever de casa para todos nós. Precisamos fazer os ajustes necessários para fortalecer a economia baiana diante de um cenário global cada vez mais desafiador.”
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