Segurança Pública | Novas Viaturas | Segurança Pública

Feira de Santana recebe 65 novas viaturas da PM e coronel destaca queda de 30% na criminalidade

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📸Onildo Rodrigues

Na manhã desta quarta-feira (30), Feira de Santana foi contemplada com 65 novas viaturas da Polícia Militar, como parte de um pacote de investimentos do Governo da Bahia voltado ao reforço da segurança pública. Os veículos foram distribuídos entre unidades da PM em toda a região, com parte significativa destinada à cidade.


Responsável pela gestão operacional na área, o coronel Miller destacou o esforço contínuo para fortalecer a atuação policial. “O governo tem investido não apenas em viaturas, mas também em armamento, tecnologia, formação de novos policiais e capacitação dos atuais. O desafio agora é transformar essa estrutura em resultados práticos para a população”, afirmou.


A entrega substitui veículos com contratos vencidos e amplia a frota operacional. Segundo o coronel, a distribuição das viaturas ficou assim:

 • 19 para Feira de Santana;

 • 10 para o 4º BPM de Alagoinhas;

 • 8 para a Companhia de Rio Real;

 • 2 para Conde;

 • 4 para Entre Rios;

 • 4 para Santo Estêvão (incluindo Ipecaetá);

 • 5 para Antônio Cardoso;

 • 4 para a 64ª CIPM;

 • 4 para a 65ª CIPM;

 • 8 para a 66ª CIPM;

 • 3 para a 67ª CIPM;

 • 2 para Catu;

 • 12 para a Companhia de Irará (que atende Amélia Rodrigues, Teodoro Sampaio, Terra Nova e Conceição do Jacuípe).


O reforço também contempla o Esquadrão Asa Branca, a Polícia Montada e a Companhia de Guardas.


Criminalidade em queda, mas percepção pública ainda desafia


Apesar dos investimentos e da redução dos índices de violência, uma pesquisa nacional recente apontou Feira de Santana entre as dez cidades mais violentas do Brasil, o que gerou repercussão. O coronel questionou a interpretação desses dados.


“É preciso observar que Feira caiu da 6ª para a 10ª posição. Isso já representa uma redução de 8%. E, de acordo com nossos dados, a queda neste ano já chega a quase 30%. Estamos confiantes de que até o fim de 2025 esse cenário será ainda mais positivo”, destacou.


Miller argumenta que a realidade local é diferente do que os números isolados sugerem. “Essas pesquisas consideram apenas homicídios. Mas aqui o comércio funciona, as escolas estão abertas, os serviços públicos operam normalmente. A sensação de colapso ou medo generalizado não se aplica à nossa cidade.”


Finalizando, o coronel defendeu que os investimentos exigem mais do que celebração: exigem compromisso. “Com mais estrutura, temos a obrigação de entregar resultados concretos. Mais viaturas, mais policiais, mais segurança para nossa população.”


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